Pouco mais de uma
centena de empresários da Região de Sotavento estiveram presentes na Conversa
Aberta que a CCISS realizou no passado dia 25 de Maio, com o Primeiro-Ministro
de Cabo Verde, Dr. Ulisses Correia e Silva, que fez-se acompanhar do Ministro
das Finanças e Administração Pública, Dr. Olavo Correia e do Ministro da
Economia e Emprego, Dr. José Gonçalves. A sessão foi aberta pelo Presidente da
Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento, Dr. Jorge Spencer Lima
que na sua intervenção enumerou os vários constrangimentos que a classe
empresarial vem sentindo no dia-a-dia em particular no que tange ao
relacionamento pouco saudável com os organismos do Estado, lançando o mote para
o debate muito participado que se lhe seguiria.
Vários foram os
questionamentos levantados pelos empresários, que alinharam pelo mesmo diapasão
quanto aos constrangimentos enfrentados pela classe, nomeadamente, o mau
ambiente de negócios, a fiscalidade elevada, os péssimos serviços prestados
pela administração fiscal, pela Enapor, a elevada burocracia da administração
central, as ligações marítimas e aéreas entre as ilhas, os elevados custos de
contexto, assim como aquilo que os empresários rotularam de uma forte
concorrência do Estado aos Privados, nalgumas áreas como as TIC’s, os serviços
de restauração e hotelaria prestados pela escola de hotelaria e turismo e a
limpeza e a desinfecção através das Delegacias de Saúde.
O Primeiro
Ministro Ulisses Correia, coadjuvado pelo Ministro das Finanças e pelo Ministro
da Economia, reafirmou os compromissos
que já tinha assumido aquando da sua reunião com os empresários de Sotavento
enquanto candidato, em particular um novo clima de diálogo com o sector
privado, a delegação de várias competências para as Câmaras de Comércio, mas
sobretudo a afirmação de um Estado Parceiro que deverá eleger o Sector Privado
como parceiro insubstituível para o tão ambicionado aceleramento do ritmo de
crescimento económico, criação de empregos dignos e produtivos e combate á
pobreza. Segundo, o Primeiro Ministro até ao final de 2016 o Governo pretende
ter resolvido todas essas questões, para que hajam condições para que o Sector
Privado cabo-verdiano possa crescer e tornar-se mais competitivo.
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