terça-feira, 28 de junho de 2016

I Edição do Fórum Anual da Rede de Incubadoras e Inovação




No quadro do Projeto de Capacitação para o Desenvolvimento das Micro, Pequenas e Médias Empresas através das Incubadoras de Negócios, cofinanciado pelo Banco Africano do Desenvolvimento (BAD), o Ministério da Economia e Emprego (MEE) em articulação com a Rede Nacional de Incubadoras de Inovação (RENII) e irão realizar nos próximos dias 30 de Junho e l de Julho a I Edição do Fórum Anual da Rede de Incubadoras e Inovação, evento que pretende reunir todos os sócio fundadores da Rede e as instituições parceiras e representativas dos sectores estratégicos, para um momento de reflexão sobre o papel das incubadoras na promoção e consolidação do ecossistema de Inovação e o papel dos atores sectoriais na transferência de conhecimento e tecnologia.

O evento conta com a presença do consultor internacional, Dr. Alberto Santana, especialista em Auditoria da Inovação e Avaliador da Comissão Europeia Horizonte 2020 para projetos da inovação. Pretende-se promover palestras, encontros de trabalho entre os sócios fundadores e instituições parceiras da RENII, e um workshop intersectorial "Vigilância Tecnológica e Económica para a Inteligência Competitiva de Cabo Verde".

sexta-feira, 10 de junho de 2016

CCISS forma 30 Árbitros e Conciliadores





Teve lugar nos dias 30, 31 e 2 de Junho uma formação para 30 Árbitros e Conciliadores no âmbito do projecto de operacionalização do Centro de Arbitragem da CCISS. A formação foi dirigida a juristas, consultores, economistas, engenheiros, gestores, quadros técnicos de organizações públicas e privadas e universitários e foi considerada de elevada importância para a Câmara de Comércio , uma vez que permitirá obter e  diversificar a sua bolsa dos Árbitros, para além de melhorar as habilidades técnicas e profissionais. O Centro de Arbitragem da CCISS, o qual foi recentemente licenciado, tem assim a oportunidade de reforçar a promoção da Arbitragem e Conciliação no seio das empresas nacionais, sublinhando as vantagens e facilidades da inclusão da cláusula compromissório nos contratos comerciais.

A realização desta formação veio provar que hoje a Arbitragem e a Conciliação é já uma realidade em Cabo Verde e várias empresas nacionais e estrangeiras procuram cada vez mais recorrer aos Centros de Arbitragem institucionalizados em Cabo Verde para minimizar, nos processos de contratualização de bens e serviços, os potenciais riscos de conflitos, e consequentemente as avultosas perdas económicas. A acção de formação  foi ministrada pela formadora Dra. Mariana Gouveia e pelo Dr. Carlos Whanon Veiga.

A aposta que tem vindo a ser feitas pelas  Câmaras de Comércio na constituição de uma Bolsa de Árbitros única reforça a notoriedade e capacidade de intervenção dos dois CAC em Cabo Verde, para além das vantagens em termos de networking do conhecimento e trabalho em equipa. O SG da CCISS José Luis Neves afirmou na sua intervenção que esta acção de formação para além de sensibilizar as empresas nacionais para com as vantagens da Arbitragem e Conciliação institucionalizada irá contribuir decisivamente para a melhoria do ambiente de negócios em Cabo Verde.
Por seu turno, na sua intervenção, a Vice-Presidente do Centro de Arbitragem e Bastonária da Ordem dos Advogados afirmou que o sucesso de qualquer Centro de Arbitragem, e mais ainda em Cabo Verde”, em que é uma realidade recente, depende da capacidade dos árbitros de proferirem decisões justas e céleres e da sua especial sensibilidade na abordagem das questões e na condução do processo”. Na sua opinião, mesmo o empresário ao qual foi atendido o pedido submetido ao tribunal, tendo um processo célere e uma decisão justa, bem fundamentada, se sentirá satisfeito com a decisão e assumirá a arbitragem como alternativa justa e mais expedita na resolução dos litígios relacionados com a sua activivade.

É neste sentido que Leida dos Santos reitera que o sucesso desses centros depende em “grande parte” da qualidade dos árbitros que devem ser pessoas com “especiais qualificações” e conhecimentos na matéria “controvertida”, conhecedores dos costumes e usos comerciais e com uma “maior sensibilidade” aos interesses das partes e às carências do comércio.
Segundo disse, mostra-se “fundamental” a capacitação dos árbitros, não só a formação inicial como também a formação contínua, realçando que o curso que hoje inicia, revela-se de “suma importância” e de grande utilidade prática”.

A formação  Arbitragem, Conciliação e Contratação Publica  realizou-se como fruto de uma parceria entre a CCISS e a Autoridade Reguladora das Aquisições Publicas (ARAP). A ocasião constituiu-se, um momento propicio para que as duas instituições parceiras  formalizarem sua parceria, assim honraram a ocasião com acto de Assinatura de Protocolo de cooperação técnica. 

O protocolo visa  a cooperação, a mobilização e a partilha de recursos, no desenvolvimento e operacionalização de projetos setoriais e específicos de capacitação técnica, institucional e profissional em áreas abrangidas pela atividade da ARAP e de interesse para a classe empresarial, integrados em planos específicos anuais ou espontâneos por necessidade dos membros e mercado visado.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Conversa aberta com o Sr. Primeiro Ministro realizado na CCISS







Pouco mais de uma centena de empresários da Região de Sotavento estiveram presentes na Conversa Aberta que a CCISS realizou no passado dia 25 de Maio, com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Dr. Ulisses Correia e Silva, que fez-se acompanhar do Ministro das Finanças e Administração Pública, Dr. Olavo Correia e do Ministro da Economia e Emprego, Dr. José Gonçalves. A sessão foi aberta pelo Presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento, Dr. Jorge Spencer Lima que na sua intervenção enumerou os vários constrangimentos que a classe empresarial vem sentindo no dia-a-dia em particular no que tange ao relacionamento pouco saudável com os organismos do Estado, lançando o mote para o debate muito participado que se lhe seguiria.

Vários foram os questionamentos levantados pelos empresários, que alinharam pelo mesmo diapasão quanto aos constrangimentos enfrentados pela classe, nomeadamente, o mau ambiente de negócios, a fiscalidade elevada, os péssimos serviços prestados pela administração fiscal, pela Enapor, a elevada burocracia da administração central, as ligações marítimas e aéreas entre as ilhas, os elevados custos de contexto, assim como aquilo que os empresários rotularam de uma forte concorrência do Estado aos Privados, nalgumas áreas como as TIC’s, os serviços de restauração e hotelaria prestados pela escola de hotelaria e turismo e a limpeza e a desinfecção através das Delegacias de Saúde.


O Primeiro Ministro Ulisses Correia, coadjuvado pelo Ministro das Finanças e pelo Ministro da Economia, reafirmou  os compromissos que já tinha assumido aquando da sua reunião com os empresários de Sotavento enquanto candidato, em particular um novo clima de diálogo com o sector privado, a delegação de várias competências para as Câmaras de Comércio, mas sobretudo a afirmação de um Estado Parceiro que deverá eleger o Sector Privado como parceiro insubstituível para o tão ambicionado aceleramento do ritmo de crescimento económico, criação de empregos dignos e produtivos e combate á pobreza. Segundo, o Primeiro Ministro até ao final de 2016 o Governo pretende ter resolvido todas essas questões, para que hajam condições para que o Sector Privado cabo-verdiano possa crescer e tornar-se mais competitivo.