segunda-feira, 18 de abril de 2016

Cabo Verde acolhe mais uma edição do AME


Com abertura oficial na Assembleia Nacional pela Orquestra e Ballet Nacional,  o centro da cidade da Praia acolhe mais uma edição do Atlantic Music Expo (AME) 
Nesta edição do AME, o Plateau ganhou uma nova dinâmica. Contou com a presença de varias instituições e empresários que tiveram os seus respectivos stands na Praça Alexandre Albuquerque, e subindo pela Rua Pedonal, além de ouvir música foi possível parar para petiscar ou comprar souvenirs.

Os Showcases, começaram com as batucadeiras do grupo “Terreru”, originário de São Jorge dos Órgãos, Santiago,  a dupla de rappers senegaleses King Abib e Coddé Omar, Renata Rosa, M'Toro, Assol Garcia, Carlos Lopes  também marcaram sua presença.

Além do world music, ouviam-se acordes de rock na rua Pedonal, onde o restaurante “Avis” foi palco de várias performances. Os showcases terminaram ao som do reggae em crioulo na voz dos Afrika Rainbow que apresentaram ao público temas do seu álbum “Identidadi”, lançado em 2014. Salientado sempre que existe um reggae de Cabo Verde, o grupo deixou também bem presente a mensagem de mudança e revolução. E a mensagem terá chegado ao público que se chegou à frente do palco para cantar e dançar. A noite terminou no espaço Freedom com a apresentação do Dj Illspokinn.

O ultimo dia do Atlantic Music Expo (AME) ficou marcado pelo pianista preiteado, Chico Serra, Thairo Costa que encerrou o palco da Rua Pedonal, com o seu estilo próprio, irreverente, na sua forma de trabalhar a música tradicional do interior de Santiago, num concerto muito concorrido. Na Praça Luís de Camões, o grupo Serenata "Banda CV", constituído por mais de 40 exímios tocadores de violão e instrumentos de sopros como clarinetes, trompetes deram as boas vindas ao vasto público presente, sob a direcção do músico Manel de Candinho.

Seguiu-se a actuação do músico canarino José Del Pino que, acompanhado por elementos do "Simentera" com o clamor da intérprete Tété Alhinho, improvisou um dueto a castelhano com o ministro da Cultura, Mário Lúcio Sousa. O chefe Estado manifestou o seu ensejo para que o AME continue a ser "uma marca neste país" que se identifique como sendo da música, destacando a importância de empresários e produtores que estão na retaguarda destes certames, como Djô da Silva.











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